OIE

Meu nome é Júlia, tenho 15 anos e sou viciada em chocolate, bjs.

tudo de blog


do canto direito.

E que este mesmo café que queima a minha garganta seca queime a sua. E que as mesmas palavras não ditas sejam pronunciadas a 300 decibéis. Eu te amo, eu te odeio. Porque o cristal estraçalhado ainda é cristal e todas as lágrimas ainda são água.

E apesar de tudo, o adeus ainda tem duas silabas, por mais que eu sempre sinta estar pronunciando pneumoutramicrospicossilicovulcanoconiose.

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Se eu fosse milionária....

Eu compraria todo o amor existente na Terra e colocaria em caixinhas cor-de-rosa amarradas com uma fita dourada. Após ter certeza que tudo está devidamente embrulhado, daria uma delas para cada ser-vivo, na esperança que todos pudessem experimentar esse sentimento, pelo menos uma vez na vida.
Claro que eu também pagaria para a dor que as vezes o acompanha se esconder em uma caverna.
E então os pássaros livres de suas gaiolas cantariam pelas ruas, nas quais todos dançariam valsa e sorririam, como se o amanhã pudesse esperar.
Claro que isso não duraria muito. Principalmente porque o amor é algo incomparável, e o sofrimento é necessário, pois nos faz aprender e nos tornam mais fortes. Mas se por alguns minutos sequer, as pessoas deixassem suas vidas se iluminarem com o sentimento mais puro existente, talvez o mundo fosse mais doce.

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Se eu pudesse voltar ao passado...

Eu não perderia tanto tempo esperando. Esperando passar, esperando pra ver, esperando pra falar, esperando pra crescer. Perdendo meu tempo com o vão, por vontade que as coisas fossem diferentes. Perdendo minha paciência com qualquer não, e ficando no meu quarto divagando sobre as possibilidades. Eu abriria a janela e respiraria um pouco mais de ar, encheria meus pulmões de oxigenio, até senti-los explodir.
Eu era uma pinhata. Precisava que alguém quebrasse a minha casca de papel crepom ressecado para poder revelar o que de mais mágico tinha por dentro. Demorei. E o tempo que eu tanto queria que passasse se transformou em necessidade de guarda-lo, economiza-lo.

Vontade de vive-lo.

Quem dera que eu pudesse mudar as coisas, e de quebra ainda ter uma borracha caso alguma correção desse errado.

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tire esta máscara.






Ele sorriu. Sorriu, mas não sorriu. A pureza daquele sorriso tinha sumido, já fazia muito tempo. Fugiu. Se mandou. Catou suas coisinhas e não deixou nenhum bilhete. Agora, ali, entre aqueles lábios, só se via amargura. Era tão falso que me dava enjôo. Era tão áspero, que chegava a machucar. Era tão vazio quanto o pastel que vende na esquina.
Eu sorri de volta. Sorri, mas não sorri. Era difícil retribuir algo tão frio, algo tão gélido. Estalactites dentro de cavernas. Um silencio permaneceu, não era um silencio desagradável, era só um silencio.
E então nós fomos cada um para um lado. Fomos, mas não fomos.

Nunca soubemos como dizer adeus, nossos corações ainda continuavam lá.

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like a drug




O amor é uma droga. Na ambiguidade do caso.
Quando você ama alguém, você necessita desta pessoa. A cada dia mais. A cada dose, uma dose maior. Você entra em abstinência longe dela, sente falta, precisa dar mais uma tragada, precisa de mais um gole, mais uma vez, mais uma chance de ter. Você fica dependente do seu próprio coração. E quando você pensa que está livre, que a abstinência já passou, o tempo já curou, em qualquer oportunidade ela aparece, e tudo volta... três vezes pior.
O amor é uma droga. Na ambiguidade do caso.

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